segunda-feira, 3 de março de 2008

Tirando o mofo!

Notícia familiar me fez querer voltar a escrever aqui. Tava tirando umas férias, deu um ócio não criativo, e não queria postar por postar, escrever só pra não sumir... Eu elaboro com carinho o que ponho aqui, embora os textos não parecam elaborados.

Mas vamos lá! Eis que voltei. As férias intermináveis chegam ao seu fim semana que vem. Essa semana tem o Seminário Vale , mas eu não consegui me inscrever por estar escraviando no meu ex-estágio. "Olha que legal, gente!"
(¬¬)
OK, soltei uma piada aieseca do nada.

Voltando ao foco, a famigerada nova familiar é minha priminha de 3 aninhos saber de cór um cd do grande e velho Raulzito. Fiquei de cara, quero ir correndo pra Niterói - RJ e apertá-la sufocantemente. E ainda ouvir: "chêga Paula, chêga". Oún.




Raul Seixas é um cara que inspira simplicidade de viver. E que ainda tem o tipo da filosofia que mais gosto: a obviedade das coisas cotidianas.
"A obviedade é uma categoria fundamental da vida cotidiana, pois a naturalidade e a espontaneidade que a caracterizam são condição para o processo de apropriação-objetivação que acontece nessa esfera da atividade humana e que é necessário para a vida de todo homem."
Suely Melo
Meu exercício de obviedade cotidiana foi o almoço. Ao comer, pensei na fofura da menina Beatriz (minha prima) e em como todos nós somos o início, o fim e o meio, em como somos metamorforses ambulantes - ainda que muitos considerem-se sólidos e imutáveis, que precisamos perder o medo da chuva. Aprendemos que banana é vitamina, que engorda e faz crescer. Nascemos há dez mil anos atrás, isso senão mais. Somos criaturas anciãs, de sabedoria grande e extremamente dubtável, que nos achamos grandes e nos perdemos por quase nada. Controlamos a lucidez, enquanto muitos aproveitam a beleza da maluquice. Julgamos com pedras nas mãos os rocks de aranha e do diabo mas não sabemos lidar com os nossos bichos e demônios internos, escondemo-nos nas sombras. Deixamos o trem das sete passar, sem ao menos tentar olhar outra vez.

Só posso terminar agradecendo os vinis do meu pai que musicaram minha infância, meus amigos que curtem gritar o bahiano rockeiro e meu namorado lindo que também supresamente, gosta de poesia simples musicada.

De volta, enfim.

Aquele abraço!

3 comentários:

joaca. disse...

texto lindo demais de uma menina linda demais que é prima de um prodigiozinho!
ei
eu te amo, linda demais.
* :
(L)

Jules disse...

eu não li.
o sono tá muito grande.
amanhã vou trabalhar que nem um condenado.
quinta e sexta vão ser dias que irão decidir os rumos do primeiro semestre.
então.. eu to ferrado.
e alem de tudo ainda perdi umas 3 hrs pra re-configurar meu pc devido a tentativa frustrada #1 de instalar o Leopoldo aqui.

o teste?
aqui ó: http://www.interney.net/testes/teste021.php

ana disse...

o que leva alguém a comentar que não leu? o que leva alguém a comentar sobre alguém comentar que não leu?